Estreia na televisão: o que acontece quando a ordem é para atacar com armas nucleares e o capitão escolhe não o fazer?

Esta série foi um autêntico sucesso nos Estados Unidos. Não é de admirar. Numa corrida em contrarrelógio para descobrir a verdade, a tripulação de um submarino nuclear norte-americano desembarca numa ilha do Pacífico Sul, assume o controlo de uma estação de monitorização da NATO e declara o território como a mais nova nação com poder nuclear do mundo. Porquê? Porque podem! Muita ação, muito suspense. É o que pode esperar desta série em estreia no AXN. 

Quem os tramou?

A ordem foi clara: aniquilar 4,3 milhões de paquistaneses, durante uma missão de resgate de uma unidade de operações especiais no Paquistão, ao disparar armas nucleares contra o país. Chegou em mensagem codificada, por canais irregulares – digamos que por uma linha de comunicação que só é usada em caso de emergência, que é como quem diz: caso Washington DC já não faça parte do mapa mundo! Supostamente, a mensagem teria sido enviada pelo departamento de defesa dos Estados Unidos. 

O capitão do submarino Colorado questiona e recusa-se a seguir a ordem sem que alguém com autoridade reconhecida o diga diretamente. Daí vai um pequeno passo para o próprio país decidir atacar o próprio submarino. Vai também um pequeno passo para o capitão e a tripulação se refugiarem numa ilha e se prepararem para atacar qualquer nação que viole o perímetro definido, incluindo o governo dos Estados Unidos. Palavra de capitão.